Aquilo doia.
Ela falaria um palavrão , se sua educação refinada permitisse e se ela pudesse.Porem seus dentes travaram em seus lábios e foi necessário que ele ,delicadamente, partisse a boca avermelhada e cedesse as costas da mão para que ela pudsse morder e ao menos alivar um pouco da dor pulsante que assolava seus sentidos.
Nenhuma palavra de conforto foi ouvida.Nenhuma promessa de melhora ou de prazer interminável e- ela girava os olhos nessa ultima e suspirava impaciente -nenhuma jura de amor incondicional. Ele apenas parou o movimento,esperando. Parecia a parede de sempre,sem vida e estático, só que agora ela sentia que ele estava vivo (bem vivo, diga-se de passagem) em um lugar em que ,muitos que o viam antes acreditariam não ter mais vida.
"Se eles soubessem..." pensou, rindo baixo, para não chorar, enquanto se ajustava seus quadris para tentar achar alguma melhora.Estava começando a se acostumar, ajustando-se calmamente ao tamanho.
O tamanho.
É, era esse exatamente o problema. Existe sim o mito de que tamanho é documento, mas com a sensação que ela estava sentindo decidiu que, com certeza, não era bom levar as coisas TÃO ao pé da letra assim.Claro, que a julgar pela altura e tamanho fisico em si, ele não teria algo ,bem, insignificante. Achava que era de médio para grande e, enquanto ele a beijava de uma maneira surpreendente demais considerando sua fireza habitual, ela conseguiu sentir, pelo menos um pouco, do que a esperava. Ficou um pouco surpresa, mas mesmo assim continuou....
Continua!
(...ou não)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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